terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Nosso desejo agora é agradecer!!!



Estamos fechando o ano de 2013 muito felizes, com as realizações, parcerias e o trabalho em conjunto. Nosso desejo agora é agradecer a todos que estiveram próximo nos apoiando e incentivando nossas utopias, sonhos e também os sorrisos, olhares e alegrias que encontramos pelos lugares que passamos nesse anos de 2013.

Continuaremos cada vez mais investindo na "arte do ser e fazer feliz" para essa corrente de olhares, alegrias, sorrisos, parcerias e novos arcos continuar a crescer a cada dia que passa. E vamos estar sempre presente junto de todos virtualmente, ou em alguma praça, rua, espaço alternativo olhando nos olhos, rindo junto e dando as mãos junto.

E
em 2014 vamos continuar com a mesma garra e vontade, para continuar nossa caminhada de pesquisa teatral na palhaçaria, rua e o circo-teatro para que possamos ficar ainda mais unidos na arte do ser e fazer feliz.


PARA O ALTO E AVANTE um abraço no coração de todos que seja uma Natal e Ano novo feliz!


Grupo Surgiu Na Hora.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A chuva deu uma trégua nova data do "Histórias saídas de uma mala" em Nova Iguaçu

No último sábado dia 23/11 o Grupo Surgiu Na Hora foi surpreendido pela forte chuva na Baixada Fluminense e foi obrigado a transferir o espetáculo para o próximo sábado dia 30/11 às 19hrs. Agradecemos ao querido amigo Luis Pimenta responsável pelo Blog do Pimenta um canal de divulgação de cultura e entretenimento na baixada que nos ajudou na divulgação da notícia.
Agora segue aqui o novo cartaz com a nova data e o trailer da peça.


PICADEIRO!!!!

#GrupoSurgiuNaHora
#HistóriasEmNovaIguaçu
#rioérua


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pé na estrada Poeta....

O Poeta e sua trupe continuam pelas estradas, caminhando pelos versos e prosas. Sua próxima parada será em Nova Iguaçu, vale lembrar que o Grupo Surgiu Na Hora já fez uma passagem em solo iguaçuano junto com a Bibliosesc, mas agora o ponto de apresentação escolhido foi nada mais, nada menos que a primeira pista de Skate da América latina. 
Senhoras e senhores o Grupo Surgiu Na Hora apresenta: "Histórias saídas de uma mala" no dia 23/11 na praça do Skate no centro de Nova Iguaçu às 19hrs, venham todos, brincar, se divertir, se emocionar e lutar contra o feitiço da Bruxa "Dura de Deletar."
É o Grupo Surgiu Na Hora investindo na arte de rua e disseminando a arte do ser e fazer feliz!!!

Assistam o link da convocatória.

PICADEIRO!!!

#GrupoSurgiuNaHora
#HistóriasEmNovaIguaçu
#rioérua


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A nobre arte do ser e fazer feliz!!!!

E a palavra vem!!!!

 O poeta e sua trupe continuam sua jornada contra o feitiço da Bruxa Dura de Deletar, e nesta sua caminhada ele encontrou o reforço do Bibliosesc Nova Iguaçu para a sua luta. Uma biblioteca encantada trazendo histórias e fábulas que criam e encantam que o levou até lugares como a praça de Heliópolis em Belford Roxo, Cosmorama e Super Mercado Royal no Rancho Novo (Nova Iguaçu) "E a Palavra vem!!!" 


A jornada com o Bibliosesc foram pelos bairros de : Belford Roxo, Cosmorama e Rancho Novo, ontem o grupo teve momentos encontrou olhares de encanto e felicidades, e foram muito bem recebidos por esses bairros. "Foi muito emocionante ver as pessoas ao nos ver indo embora nos pedindo para voltar e é essa energia que faz cada suor e esforço valer a pena é essa a arte do ser e fazer feliz" afirma Bruno França.


E sobre a arte do ser e fazer feliz, esta descrita na afirmação de Bruno Lima (diretor musical e ator do grupo) "Hoje eu tive um dia que na minha opinião, todo mundo deve ter. Como é importante sentir a sensação de você dizer pra pessoa... "Você aceita uma poesia?" e ela dizer... "Não" .. "Posso cantar uma canção pra você?" e ela dizer... "Não". E também poder sentir a troca de olhares e sorrisos de pessoas que se entregam a poesia é o mais gratificante." após a apresentação do dia 30/10 onde o "Histórias saídas de uma mala" foi encenada dentro do Supermercado Royal em Rancho Novo (Nova Iguaçu).



E as Histórias seguem, valeu bibliosesc, valeu Renata Alvez e produção. Próxima parada praça do Skate no centro de Nova Iguaçu no dia 23/11 às 19hrs!!!


PICADEIRO!!!!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O Poeta diz: "Vendo o mundo de uma forma encantada como uma criança..."


O que virá detrás daquela cortina engraçada? Olha! Eu vi os pés dos atores! Você viu? Está bem ali! Começa!! Começa!!
Pequenos, fofos, com olhares curiosos e engraçados... Se engana quem pensa que os pequenos não entendem a mensagem que vários personagens tentam passar ao longo de um espetáculo.
Mesmo aqueles bem pequenos sabem que existe uma história que será contada. Que terá um inicio, um meio e um fim. Que terão cenas legais que eles irão contar para a mamãe ao chegar em casa, ou que simplesmente ficarão na memória de cada um, e esse último é o melhor sintoma que a história foi muito bem contada.
O Grupo Surgiu na Hora armou sua lona no Colégio Cruzeiro (Em Jacarepaguá - RJ) e o espetáculo "Histórias Saídas de uma Mala" levou o poeta para os olhares das crianças. Do maternal até o 5º ano deixamos nas memórias dos pequenos a luta do Poeta contra a Bruxa Dura de Deletar. Além disso eles puderam conhecer um pouco da história do Boêmio que desacreditou do amor, mas que ainda tem esperanças que a vida possa surpreendê-lo. A cigana que mesmo já tendo sido julgada pelos seus costumes, continua demonstrando que a nossa maior riqueza vem de nossas famílias. A sonhadora tem atitude para ir em busca dos seus sonhos, sabendo que nesse caminho, deixaremos muitas coisas pra trás. No momento certo, a coragem surge para dar ânimo aqueles que falam de realizar sonhos...
Assim, quase 1.000 crianças assistiram ao espetáculo em dois dias de apresentações que pra nós foram incríveis.


Com ampla certeza que esses dois dias entram para a história do Surgiu na Hora, fomos embora com saudades de uma plateia que não tinha medo de participar. Que falava o que pensava, que iam nos abraçar depois de ver a apresentação, que chegavam perto de nós como se fôssemos personagens de livros desenhados por eles mesmos que ganharam vida. Os abraços apertados, os beijos molhados nos nossos rostos com a maquiagem derretendo de suor, fez tudo valer ainda mais a pena.

Agradecemos a todos os profissionais do Colégio Cruzeiro que nos ajudaram nessa empreitada, desde os profissionais que trabalham na portaria da escola até as professoras. Agradecemos de coração a Rosane Modesto, que nos fez o convite para levar nosso trabalho até essa belíssima instituição. Agradecemos ao Leonardo França que nos presenteou com a Goreti durante esses dois dias, a Dona Sônia com seus dotes culinários, ao André da Costa que mesmo não podendo estar dessa vez esteve presente com a sua energia positiva (até porque ele saiu do grupo como todos sabem... HAHAHAHA').

Em breve tem mais, em algum lugar, no lugar ideal, na poesia presente, no coração carente de atenção, que as vezes só quer uma mão ou um abraço, ou até mesmo uma flor que mesmo sendo de papel pode se transformar em amor...

PICADEIRO!

domingo, 6 de outubro de 2013

Bastidores: Histórias em Niterói

Nosso querido André da Costa divulgou em seu canal pessoal e no canal do Surgiu na Hora um vídeo com alguns momentos de nossa travessia Rio-Niterói, quando tivemos a missão de levar o Poeta ao outro lado da poça. 
O vídeo tem momentos Surgiu na Hora de ser e por isso tem excesso de idiotices, perda recente de memória, sentimentalismo e muitos sorrisos de paspalhos que se aceitam. Divirtam-se!



PICADEIRO!

sábado, 5 de outubro de 2013

Muita arte no XII Encontrarte

É realmente incrível a iniciativa do festival Encontrarte na baixada fluminense. Trazer grandes produções, grandes grupos de teatro para os palcos de Nova Iguaçu, aqui na Baixada fluminense. Uma região ainda deixada pra segundo, terceiro, quarto plano quando se pensa em investimentos públicos em cultura, em arte. E então no Encontrarte podemos assistir grandes espetáculos ainda por cima totalmente gratuitos, e não perdendo a qualidade por ser uma entrada gratuita, é uma iniciativa maravilhosa.
Alguns integrantes do grupo puderam estar presentes no sábado (28/09/2013) quando foi a apresentação do espetáculo "A Descoberta das Américas" do grande ator Julio Adrião. Um dos espetáculos mais sensacionais já apresentado nos palcos do nosso teatro. Mesmo sendo um monólogo, sem absolutamente nenhum item cenográfico, o ator consegue levar a plateia a uma viagem espetacular  repleta de detalhes e grandes aventuras do personagem Johan Padan. Rafael Côbo classificou como o melhor espetáculo já visto por ele. 
Além desse espetáculo genial, o grupo inteiro esteve presente na quinta feira (03/10/2013) no Teatro Silvio Monteiro, na casa de Cultura de Nova iguaçu, para assistir o espetáculo "Espelunca" do Grupo Milongas. O espetáculo que já é incrível por ser baseado no cinema mudo, nos encanta ainda mais pela comédia tão gostosa que existe em todas as cenas muito bem boladas. Simplesmente uma das melhores comédias que passou pelo palco do XII Encontrarte. 

Além de outros espetáculos (Duas Palhaças, O Quarto de Bianca e Felicidade) que alguns integrantes do grupo estiveram presentes na plateia, o Surgiu na Hora ganhou uma pequena matéria no site do Encontrarte, falando um pouquinho do nosso trabalho e da nossa realidade aqui na Baixada do Rio de Janeiro. 
A matéria está no link abaixo: 
http://encontrarte.com.br/blog/entrevistas/suas-historias-nossas-historias/
FOTO: Marcelle Abreu
Já estamos ansiosos para o próximo Encontrarte, e como disseram na matéria, quem sabe estaremos nos apresentando nas próximas edições. Parabéns a todos da incrível produção do Encontrarte. 

PICADEIRO!

domingo, 22 de setembro de 2013

A Leitera: Um leitinho e um Violão


No último sábado (21 de Setembro de 2013) rolou mais uma Leitera. Dessa vez o evento parodiou vários personagens da nossa música nacional.
Tivemos a presença de Ana Carolima (Bruno Lima) e Seu Bruno (Bruno França), que levaram o show com vários convidados, entre eles Dedéu Costa (André da Costa) representando o brega, Pastora Maria (Maria Azevedo) mostrando que em século 21 não pode existir nenhum preconceito, Daiana Eller (Daiana Martins) que só pelo sobrenome dispensa comentários, Cobozinho (Rafael Côbo) levando o pagodinho e Mc Azeitona do Faz Quem Quer (Felipe Rocha) mostrando a força da periferia.
O show contou com grandes sucessos como Chatterton, Mania de Peitão, Eu gosto de Mulher, Noticias Populares, Feliz aniversário meu amor, Nós, Hakuna Matata, Cinco Patinhos, Faraó ou Deus, Flagra, hino em louvor as raspadas, Em Plena Lua de Mel e um medley da primeira Leitera, sem falar é claro da incrível cena do Rei Leão ao som de O Ciclo Sem Fim com a presença do grande sábio babuíno Rafiki. O grande Dedeu Gramafina também apareceu só pra deixar algumas sábias e surpreendentes palavras do já grande conhecido "Retrovisor".

Com momentos únicos e hilários, A Leitera: Um Leitinho e um Violão marca mais um ponto na trajetória do Grupo Surgiu na Hora.
Em breve um DVD será lançado em cima desse show de musicas, performances, personagens hilários e é claro, os momentos Surgiu na Hora.

PICADEIRO!

sábado, 14 de setembro de 2013

Surgiu Entrevista: Amigos & Parceiros

Faltando 12 dias para o aniversário do Surgiu na Hora, estamos felizes por tantas coisas. Felizes pela repercussão dos nossos trabalhos, das matérias aqui no blog e na fã Page do grupo no facebook. Estamos felizes pelas parcerias, a última foi da Revista Eletrônica Friday, que lançou uma matéria super legal sobre o Surgiu. Estamos felizes por saber que ao longo desse caminho, que pra alguns pode parecer pequeno, mas pra nós que vivemos sabemos como é longo e cheio de dificuldades.
Essa matéria é especial. Aqui temos alguns amigos, algumas pessoas importantes, que nós sempre iremos agradecer de alguma maneira, pelo fato de vocês terem contribuído de alguma forma para nossa história começar a tomar essa forma ‘Surgiu na Hora’ de ser. Que essa matéria possa ser atualizada em breve, com mais amigos, parceiros, mestres e paspalhos que amamos de coração.
Aqui temos a participação de Felipe Rocha, Daiana Martins, Dona Sônia, Max Nevez, Danilo Sérgio e Roberto Rodrigues.
As perguntas são baseadas nas perguntas dos seguidores aqui do blog e da fã Page do grupo no facebook.
Segue então mais umas entrevistas no mês “Do Mais Puro Surgiu”.

Blog: Felipe Rocha - Tem 21 anos e é fitotecário. É primo de Bruno Lima e sempre que é possível e quando não tem mais nada pra fazer, ele está com a galera do Surgiu. As vezes como ajudante, as veze como câmera, e já foi até pro palco (A Leitera - Felipe Rita). Considerado o primeiro estagiário do grupo, Felipe Rocha se diverte mais do que trabalha. Dentro de sua avaliação, qual é o ponto mais forte do grupo?  
A união do grupo. O bonde é foda! Pode colocar isso...
Blog: Você tem pretensão em crescer nesta parceria com o grupo ou está só por diversão?
Felipe: Tô aí né! Se tiver que crescer, a gente cresce! Se um dia chegarem e falarem: Ta aí vai ficar. Aí eu fico!

Blog: Daiana Martins - Tem 26 anos, é atriz há 14 anos. Atualmente a frente do Núcleo de Pesquisa Teatral Irmãs Martins - NUPESTIM.
Já fez parte de várias produções, inclusive já foi premiada com vários prêmios em festivais, incluindo o de Melhor Atriz.
Em 2012 firmou parceria com o Surgiu na Hora, participou da “Leitera”, do “Fim do Mundo” (espetáculo de rua e palco que brincou com o dito fim da humanidade pelo calendário maia) e atualmente participa da criação, produção e elenco do espetáculo “Histórias Saídas de uma Mala”.
Quando nasce o convite para firmar essa parceria com o Surgiu na Hora?
Daiana: Eu estava saindo do teatro (Teatro Municipal - Nilópolis - RJ) e o André gritou se eu queria cantar na Leitera, aí eu gritei: Quero! E estamos aí até hoje.
Blog: Em sua longa jornada já conheceu e participou de vários grupos. Em sua visão crítica qual é a principal diferença do “Surgiu na Hora” dos outros grupos?
Daiana: Fazer comparações é muito complicado. Vivemos um num mundo onde há concorrência em tudo que é área e o teatro não é normal. A união faz a força! Não vamos colocar os grupos pra brigar...
Cada grupo possui sua essência, mas o diferencial do Surgiu é o norte que eles tanto dizem e afirmam: É o mesmo! Todos querem a mesma coisa, o mesmo rumo. E não é sucesso, brilho, fama (consequência de um lindo trabalho que fazem). É conquista de espaço. Está aí o diferencial em essência. A busca por conquistas são diferentes. É trabalho em massa: cefálica, braçal e tudo com um belo nariz vermelho. Maquiagem natural.

Blog: O que você diria para um ator que está começando a carreira agora?
Daiana: Faz uma faculdade! (Risos) Cara, estuda muito. Estuda. Simples... Na verdade não é tão simples, é difícil. Mas, estuda!
Blog: O que você mais gosta de fazer, atuar, dirigir ou escrever?
Daiana: Atuar é o último da lista. Entre escrever e dirigir... Pode ser os dois não? Eu prefiro escrever e dirigir!
Blog: Além da amizade, dos projetos, qual é o principal elo que une você ao grupo?
Daiana: Eles são tão fofos! Talvez essa resposta de agora esteja ligada a pergunta da diferença do Surgiu dos outros grupos, é porque aqui a visão de crescimento não está só em um projeto, está em constante movimento dentro deles. Eu vejo isso acontecendo em todos os trabalhos.
Blog: O que é fundamental para um ator dar certo em um grupo que está começando e esse grupo ter visibilidade e tudo mais na sua visão?
Daiana: Primeiro, estar dentro de um GRUPO. Não pensar que está dentro de uma companhia grande porque tem a visão de crescer, e já estar crescido. É uma questão de simplicidade e estar com pessoas que estejam envolvidas no mesmo conteúdo, na mesma visão. É muito difícil estar em um grupo que só vive batendo a cabeça e nunca sai nada disso, nunca existe um consenso.  O principal é isso.
Blog: Então é isso! Encerrando a entrevista com Daiana Martins.
Daiana: Ninguém perguntou se eu estou solteira? Eu continuo solteira.
OBS: A última informação sobre o atual status de relacionamento dela é verdadeiro e digno de fé.

Blog: Dona Sônia - É mãe de Bruno França, dona da casa onde o grupo faz suas reuniões, seus ensaios, seus encontros... Antes em uma varanda um tanto quanto pequena e agora em um terraço que sempre é o primeiro palco de todas as apresentações. Sempre acompanhando, sempre dando força e dando os melhores conselhos, além dos lanches, cafés, almoços... Dona Sônia é uma das maiores incentivadoras do grupo.
Sendo íntima do grupo, dos integrantes, dos projetos, qual a visão que a senhora tem do grupo durante essa evolução de 2 anos?
Sônia: Ah eu sou suspeita né, por ser mãe, mas é a melhor impressão do mundo, porque são meninos muito queridos e com muito talento. Acho que está bom, vou ficar falando muito não, vou ficar babando, vou chorar, aí já viu né...

Blog: Danilo Sérgio - Um dos fotógrafos mais queridos do grupo. Danilo fotografou vários espetáculos do grupo como “Por uns ‘Real’ a mais”, “A Leitera”, “Histórias Saídas de uma Mala”, entre outros. Diante de vários trabalhos que fotografou até por livre e espontânea vontade, sempre demonstrou seu carinho pelo grupo. O que faz você ter esse carinho tão especial pelo Surgiu?
Danilo: Primeiro muito obrigado por me incluir nessa lista de pessoas importantes, pois para mim é gratificante saber que de alguma maneira contribuí com o trabalho do grupo. Respondendo a sua pergunta, depois de alguns anos registrando alguns eventos para a secretaria de cultura eu comecei a achar que deveria fotografar mais os eventos e peças teatrais, com isso acabei descobrindo um prazer muito grande em fazer esse tipo de trabalho e um dos motivos disso foi o carinho que sempre fui recebido por todo o pessoal envolvido, tanto alunos como professores. Fotografar teatro é ótimo, pois têm luzes, cores e principalmente emoção e com isso no final acaba ficando uma troca entre ator e fotógrafo, pois muitas vezes eu tenho a sensação que estou recebendo determinada imagem (foto) de presente. Fotografar o Surgiu na Hora foi um desdobramento desse envolvimento, só que mais intenso, pois quando soube que vocês iam levar o espetáculo para as ruas e praças eu percebi nesse gesto, a vontade e a garra do grupo que não esperaram as coisas surgirem, mas fizeram acontecer. Isso é arte, isso é o trabalho do artista, que coloca o amor ao teatro acima de tudo. Sucesso ao grupo e espero estarmos juntos muitas outras vezes. Um beijão em todos, adoro vocês.
Ah... Já ia esquecendo. Tenho que agradecer a duas pessoas em especial, que foi a Thayane Abreu que foi a primeira pessoa que me chamou para fotografar alguma peça (na verdade ela me chamou milhões de vezes) e o Guarnier (Luíz Guarnier) que me abriu as portas e correu atrás para que eu pudesse fotografar o festival de esquetes de 2012.

Blog: Max Nevez - Formado pela escola técnica de teatro Martins Pena - RJ, é ator, diretor e produtor. Em 2012 firmou uma parceria com o grupo em “Por uns ‘Real’ a Mais” e foi homenageado no espetáculo “A Leitera” que na sua primeira versão parodiou o “Café no Bullet”. Além da parceria em “Por uns Real”, foi professor dos integrantes do grupo na EMAD (Escola Municipal de Artes Dramáticas - Nilópolis - RJ).
Em meio a esses processos de troca de informações como você classificaria o grupo, os integrantes e a sua forma de trabalhar?
Max: É um grupo em busca de uma identidade artística. O mais importante é que o grupo sabe o que quer e isso o coloca um passo a frente dos grupos que estão iniciando no circuito profissional de teatro. Em relação aos integrantes do grupo eu os vejo como sedentos por conhecimentos gostam de pesquisar e assistir outros espetáculos que os ajudem a criar uma teoria para fundamentar suas ideias. Minha experiência com esse grupo foi muito prazerosa, pois pude colocar em prática todo o exagero que a comédia permite construindo personagens partindo dos seus vícios com boas pitadas de humor e desenhos animados. Esse grupo é um suco de manga com leite.

Blog: Roberto Rodrigues - É ator formado pela UNIRIO e pela incrível experiência que foi adquirindo ao longo dos anos. É integrante do Grupo Milongas e professor de teatro. Foi professor de todos os integrantes do Surgiu e atualmente segue sendo de Bruno França e Maria Azevedo em uma incrível oficina no Grajaú - RJ.
Existe alguma característica, alguma qualidade que une você aos integrantes do Surgiu? Quais seriam essas características e qualidades?
Roberto: Qualquer relação sem tesão não germina. Ver o mesmo tipo de tesão que fagulha em outros seres humanos me aproxima mais das minhas paixões, não por ciúme, mas por cumplicidade. O bom jogo, não se joga só. Todo menino, do mais pobre ao mais rico que tem bola em casa, espera outro amigo pra jogar, e na rua quando tocam a bola de pé em pé, são eles os criadores do mundo e cada mundo criado é compartilhado.
A intercessão entre todos os grupos de teatro é a crença, fé que o ser humano é algo maior, melhor e ao mesmo tempo isso mesmo que vemos. Cada coletivo quer viver da paixão que vive em tornar o presente vivido novamente aos olhos incrédulos de um povo que se transforma de frente aos atores. Transformar o mundo com o mundo que se cria novo na frente de outros humanos como nós mesmos.
Vejo isso em vocês, vejo isso em mim, a estrada é longa, e uma vida só é curta. Estamos Juntos.


Obrigado de coração a Daiana Martins, Danilo Sérgio, Max Nevez e o Roberto Rodrigues por participarem dessa matéria.
Felipe Rocha não conta porque é estagiário do grupo. A vida é assim! Vai rir ou vai deprimir? 

Agora aguenta mais alguns dias aí que em breve tem mais matérias chegando. Vou ter que sair do pc por alguns minutos, acho que a minha vaca está com as tetas cheias. O que vem por aí?

PICADEIRO!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Surgiu Entrevista: Bruno Lima e Maria Azevedo

Tem gente que não acredita na amizade entre um homem e uma mulher. Mas Bruno Lima e Maria Azevedo comprovam perfeitamente que essa forma de amizade existe e é algo tão normal como uma amizade entre pessoas do mesmo sexo. Lógico que a Maria tem um gene especial que permite tal tipo de amizade. Mesmo sendo tão amigos, ainda tem uma porrada de gente pra perguntar e até mesmo pra afirmar que eles estão namorando, e blablablá. 
Em pleno mês "Do Mais Puro Surgiu" deixo aqui, a entrevista de duas figuraças que você vai adorar conhecer. Antes do Surgiu na Hora, a amizade já existia entre eles e tudo isso só ajudou ainda mais na caminhada dos dois.
Todas as perguntas são elaboradas em cima de perguntas de pessoas que seguem a fã page (no facebook) e o blog do grupo.
Com vocês a entrevista dos amigos Bruno Lima e Maria Azevedo.

Blog: Bruno Lima tem 20 anos, é ator a 5 anos e além de atuar é um grande musico e compositor. Quem era o Bruno Lima antes do Surgiu na Hora e quem é o Bruno Lima após entrar no Surgiu?
Bruno: Bruno Lima era... Bruno Lima o cacete. Falar em terceira pessoa é uma merda. Eu era! Desde o ensino médio sempre fui estudante de química. Era estudante de técnico em química. Sempre fui meio nerd, dentro dessas paradas. Até que eu quis estudar mais e me formei em química, e beleza. Fiz um concurso pra trabalhar na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e passei! Resumindo, eu era uma pessoa que tinha muito dinheiro, eu tinha dinheiro pra caramba. Se eu não tivesse saído eu era rico hoje em dia. Eu era inteiramente nerd nesse lance químico. Depois que começou esse lance de teatro que foi uma grande amiga minha que também é minha grande Mestra que é a Nilsen Batista que olhou pra mim e falou: Você é um artista cara! Eu dizia: Não, nada a ver... E ela dizia que eu era um artista. Só ela tinha dito isso, ninguém nunca tinha falado isso pra mim. Todo mundo falava que eu era engraçadinho, e eu dizia que nunca era engraçadinho, eu me achava o mais sem graça do pessoal. De repente por isso que deu certo, às vezes o mais sem graça é o que tem graça! Aí ela chegou e começou a me ensinar, me levou pra turma dela, aí ela falou pra eu ir andar. Pra eu não sair desse caminho. Comecei a estudar teatro, conheci o André e o Bruno (André da Costa e Bruno França) que me convidaram pra fazer um esquete com eles. A Maria eu sempre trabalhei com ela, desde quando eu comecei. Tem bastante tempo que estamos nessa.
Hoje em dia eu me aceito bem mais do que eu me aceitava antes, vai ver é por isso que eu sempre fui meio na minha, meio quieto, aí depois que eu me aceitei tipo que eu me libertei dos meus pudores e estou aí hoje nessa batalha.
Blog: Maria tem 21 anos, é atriz a 10 anos, é a única fêmea do grupo e é considerada pau pra toda obra. Maria o que faz você ter esse espírito de mulher guerreira?
Maria: Gente! Olha...! Não sei, acho que sei lá! Nunca tive essa visão de mim não. É o lance do foco, é a questão de você querer uma coisa. De você ter um objetivo. Lógico que você não vai esquecer o resto das coisas tem esse ar de liberdade, de família, mas a gente nunca esquece o verdadeiro objetivo da coisa. De ser autêntica, demonstrar o que você quer mesmo, porque eu acho que foi só por isso que me chamaram pra estar aqui no grupo, porque eu não sou gostosa, nem um pouco, estou longe disso. Peitinho bonitinho tem né gente? Rolou aí de um nu que eu fiz aí. ARTÍSTICO hein gente! Em uma peça (Peça: A Lua é Minha - Texto: Mario Bortolotto - Direção: Roberto Rodrigues). É ser você, se aceitar, essa parada mesmo. Muita gente gosta muita gente não gosta. Tem coisas que eu falo sem pensar. Guerreira, não. Acho que sou focada. Pra fazer certas coisas a pessoa tem que ter coragem, tipo desistir de um sonho, pra isso eu não teria coragem, quem desiste de um sonho, é anular a si mesmo. E como eu não tenho coragem pra isso, mesmo diante de todas as dificuldades que eu passo. Por isso que eu prefiro dizer que sou focada.
Blog: A primeira participação de vocês no grupo foi em “Por uns ‘Real’ a mais”, Bruno Lima como o Narrador e Maria na parte técnica. Como foi a primeira impressão de vocês trabalhando no grupo?
Bruno: A primeira impressão foi tipo: Que porra é essa! Foi assim, a gente participou de um festival que não tinha prêmio (em dinheiro), aí eles viraram pra mim e disseram assim: O limite é 15 minutos, nós vamos fazer um esquete que vai dar no mínimo uma meia hora, você quer entrar? Aí eu pensei, já não vamos ganhar nada, pelo menos diversão eu ganho, e uns sorrisos pra guardar no bolso. Aí eu aceitei!
A Maria e eu fomos criados com o Marcos Matheus  que é um cara bem rigoroso, com ensaios, horário, compromisso...
Maria: Ator não fica doente.
Bruno: Aí chegamos no Surgiu, a gente lia o texto e eles mandavam a gente embora. Eu virava pra cara da Maria e perguntava: A gente não vai ensaiar não?
Marcaram outro ensaio e daqui a pouco, show, vamos apresentar. Eu disse: Já, dois ensaios? Como que vai ser isso? Aí eles viram pra mim: Problema é teu, entra lá, grita “Extra, Extra!” E vamos embora.
Com o Marcos Matheus  era ensaio de três, quatro horas, quando dava era ensaio sete vezes por semanas. Se faltasse um dia ele ligava e dizia: Você está cortado! Era bem quartel mesmo. E eu estava muito acostumado com esse ritmo. Aí quando entrei aqui e vi que com eles era na vaselina e eu gostei disso, aí eu curti desses caras, vamos ver se funciona, e até agora está funcionando.
Maria: O Bruno roubou minha resposta da primeira impressão, mas foi isso aí mesmo. Eu fui colocada no som, e eu nunca tinha feito som, eles me tiraram da sala, perguntaram se eu tinha como participar. Respondi que nunca tinha feito som, nunca tinha feito luz, nem sei como funciona essa cabine aí. Aceitei, eram dois ensaios pra pegar tudo, me fudendo sozinha, controle remoto na boca, pé no interruptor da luz, tipo contorcionismo, mas foi maneiro. Como o Bruno falou, viemos de um cara bem rigoroso e esse lance de “ator não fica doente” é o caralho. Por que fica sim. 
Bruno: Mãe de ator morre.
Maria: Morre sim! Porque somos humanos... Húmus, o cocô da minhoca. Então é essa parada!
Blog: Pra vocês, o que faz o “Por uns ‘Real’ a mais” ser tão bem aceito pela plateia?
Maria: Nessa questão nós somos assim, é a essência, a gente não mente. É a parte do trabalho onde somos autênticos. É o ser, o fazer, o viver o momento presente.
Bruno: Os demais trabalhos que a gente tem feito, como o “Histórias Saídas de uma Mala”, eu vejo que a plateia costuma aceitar porque a gente faz teatro pra eles, a gente não faz teatro pra agradar ninguém, é sempre pra plateia. É o olho no olho, é o vem dançar comigo, não é olha eu dançar é vem dançar comigo. Por isso que a gente costuma conquistar, seduzir a plateia.
Blog: Como surgiu o convite pra vocês entrarem no grupo definitivamente?
Maria: A gente tava lá, bebendo água, filmando e tal, aí o André e o França chegaram e perguntaram se a gente queria entrar definitivamente no grupo, entra aí, a gente soube que vocês têm outro grupo e tal...
Bruno: Foi quando eu disse do outro grupo: Aquilo lá já era!
Maria: Aí a gente um olhou pra cara do outro e pensou... A gente viu que só tinha a gente no grupo.
Bruno: Os sobreviventes!
Maria: Inclusive a gente convidou o Côbo, ele não aceitou entrar no Surgiu na Hora, mas aceitou entrar no Encéfalo que estava morto, que estava na UTI, aí morreu o grupo definitivamente.
Bruno: A gente ia continuar, mas como surgiu o Surgiu, fizemos uma fusão, ráááááá. E o nome do grupo era melhor, a gente aceitou. O nome do outro grupo era “Encefaloraizados na arte”.
Maria: Não foi a gente que escolheu esse nome, não falaremos quem foi pra não sacanear o coleguinha.
Blog: Antes do Surgiu como vocês falaram vocês faziam parte desse outro grupo teatral. O que faz o Surgiu ser diferente do “Encéfalo”?
Bruno: Era bacana, era todo mundo muito amigo, era formado com lance de turma também, o único brabo era o nosso diretor. Mas a galera era bem turmão mesmo. Tinha aquela questão de ser bem quartel.
Maria: Não pelos atores e sim pelo diretor. O professor assumiu e deu um caminho.
Bruno: O que não é errado! São formas diferentes de cada um fazer. Não tem o certo ou o errado e sim a forma que cada um faz.
Maria: Exatamente! E tipo, aqui tem um lance de mais liberdade, de poder respirar. A galera lá optou por outras coisas e a gente continuou.
Blog: Lima, antes de estudar teatro já estudava musica, inclusive tinha uma banda de Rock’n’Roll. Hoje você conseguiu unir a música ao teatro e tem em mãos a direção musical do espetáculo “Histórias Saídas de uma Mala” e do espetáculo musical “A Leiteira”. Qual desses dois mundos (o teatro ou a música) te enche mais os olhos?
Bruno: O teatro, véio! Assim, a música foi o meu primeiro amor. Desde pequeno Seu Almir, que foi me ensinando teoria, flautinha, Seu Almir que já está com Papai do Céu, e eu sempre curti muito Rock’n’Roll e tal. O Rock’n’Roll é uma boa forma de se expressar, é um dos meus amores, mas o teatro é uma ferramenta melhor de se expressar, e unir o teatro a música foi genial, mas o teatro está no meu tum tum.
Blog: Quando o teatro nasce na sua vida, Maria?
Maria: Assim, eu não sabia que queria fazer teatro a principio. Todo mundo conta que eu brincava muito quando era criança. Eu matava minhas bonecas. Eu via uma cena na televisão e eu ia produzir com as bonecas. Fazia todo mundo brincar. Até aí tudo bem. O meu primeiro professor de teatro passou pela minha sala de aula e fez uma peça, aí eu peguei o contato dele, falei com a minha mãe, mas não chegou a rolar. Uns dois anos depois calhou que eu entrei em uma escola que tinha horário integral, isso no interior de São Paulo. Aí lá esse professor dava aula. Eu me encantei com isso eu tinha uns 9 anos. Além disso, eu fazia capoeira, desenhava, pintava eu sou uma pessoa das artes. Olha aí! (Risos)
Pra desenhar, escrever, pintar, eu tenho que estar inspirada, mas pra fazer teatro não. Não interessa independente de como eu esteja, eu procuro me concentrar,
não preciso ficar buscando nada e nem ficar esperando baixar nada. Estar inspirada, como foi com a logo do Surgiu, eu estava em casa, e veio. Esse negócio de teatro nasce com a gente!
Blog: Bruno Lima que foi aprovado no THE do curso de Interpretação da UNIRIO e pretende continuar trabalhando com o grupo. Sabendo que daqui a um tempo serão muitos trabalhos na faculdade, como você pretende conciliar o estudo com os trabalhos no Surgiu?
Bruno: É a galera aqui é bem flexível. A gente tem um caso aqui. O André mesmo trabalha e é bem limitado.
Maria: UPA 24 horas.
Bruno: Tenho certeza que meus amiguinhos serão bem legais comigo. E eu não só quero como eu vou continuar trabalhando com o pessoal aqui. Não vou ser burguês e o André vai continuar trabalhando no laboratório. (Risos)
Maria: Plantão aos domingos. (Risos)
Bruno: Só tenho que conciliar, porque dá! Tenho certeza que dá. 

Próxima semana tem uma entrevista com os parceiros. Amigos e amigas do Surgiu na Hora.
#20DiasProAniversárioDoSurgiuNaHora

PICADEIRO!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Quando o Surgiu estava surgindo...

Faltando 3 semanas pro aniversário do grupo, estamos mais preocupados em contar nossa história do que ficar pedindo presentes.
Na entrevista de André da Costa e Bruno França, ambos brigaram comigo pela falta do vídeo da primeira esquete do grupo, "A Fuga".
Como prometido, abaixo está o link do primeiro trabalho do Surgiu na hora, quando o grupo só tinha os dois presidentes pro elenco, pra produção, pra gestão e pra gastar o dinheiro que não tinha... (que na verdade ainda não tem.)

Esquete: A Fuga - 4º Festival de Esquetes EMAD (Escola Municipal de Artes Dramáticas - Nilópolis - RJ)
http://www.youtube.com/watch?v=1-T6O1ANQkg

Não posso deixar passar em branco que André e Bruno já estiveram fazendo teatro em feira. Nos links abaixo você pode conhecer um pouco mais desse período do grupo. A única coisa que vai passar em branco, é a maquiagem dos dois quando iam pra feira.

http://www.youtube.com/watch?v=DQfG3YmIo8M

http://www.youtube.com/watch?v=EgAhTs9OzCI

http://www.youtube.com/watch?v=vU1eeeaMpuw

PICADEIRO!

sábado, 31 de agosto de 2013

Surgiu Entrevista: André da Costa e Bruno França

Como prometido, o blog já está no mês do Mais Puro Surgiu, e várias entrevistas com os integrantes do grupo, com parceiros, amigos e admiradores do trabalho do grupo vão entrar aqui no blog. A primeira entrevista foi com os fundadores do Grupo Surgiu na Hora, André da Costa e Bruno França. Todas as perguntas são elaboradas em cima de uma pesquisa que foi feita com os seguidores do grupo aqui no blog e na fã Page do grupo no Facebook que a tempo estão querendo saber de algumas coisas relacionadas a história do grupo, ou até mesmo sobre os integrantes.
Com vocês a divertida entrevista com André da Costa e Bruno França.

Blog: André tem 36 anos?
André: 37! Bem vividos.
Blog: André da Costa é o ator mais experiente do grupo, é um dos criadores do grupo junto com Bruno França. Em que fase aparece à ideia de criar um grupo de teatro?
André: Desde o momento do primeiro festival que nós íamos participar. Fomos, participamos, aí surgiu à ideia de criar um grupo de dois com o Bruno França que é meu irmão de turma e foi o único que aceitou a minha ideia maluca de fazer “A Fuga” e o “Mais do Mesmo”.
Blog: Bruno França que na verdade não é francês, tem 27 anos, certo?
Bruno: Certo!
Blog: É o responsável pelos releases do grupo quando todos estão ocupados com seus compromissos pessoais.
André & Bruno: (Risos elevados).
Blog: É também o responsável pela parte burocrática do grupo. Em que momento surge o nome Surgiu na Hora?
Bruno: A ideia do nome “Surgiu na Hora” veio do André, que era de um grupo de festa Junina que fazia shows e tudo mais. A gente estava bolando vários nomes escrotos. Iria ser “The Clowns”, seria uma coisa meio Beatles, nomes ridículos. Aí do nada o André nos seus surtos de viajaaí, aí ele falou: Surgiu na Hora. Aí eu pensei, é explosivo, é chamativo, e surgiu o nome.
Blog: Quando que o teatro começa a nascer na vida de vocês?
André: O teatro começa na minha vida desde os 5 anos de idade. Meu pai fantasiava a gente de piranha, em bloco das piranhas, e a gente tinha que ficar brincando, zoando... Por enquanto não sou homossexual... Mas começou com 5 anos de idade. Depois vem o grupo de caipira Surgiu na Hora que a gente fazia show de... Não era de palhaçaria, era show de Drag, a gente ficava zoando na madrugada, porque não tinha nada pra fazer. Acabava a festa junina, ficava aquela monotonia, então a gente resolveu agitar a galera, a gente fazia show de Drag Queen, não era pornô, era quase...
Bruno: O teatro surgiu na minha vida há três anos. Eu corria muito dessa coisa de teatro, de fazer palhaçada, de fazer coisas, troços e outros troços, eu fugia muito disso. Então teve um dia que eu fui assistir a um espetáculo do Zenas Emprovisadas, e eu achei uma forma brilhante de como os caras seguravam a plateia, de como eles faziam as pessoas darem risadas com aqueles troços que eles faziam. E eu me vi ali, achando aquilo interessante. Pra falar: Porra olha o poder que os caras têm. Pode ter na plateia gente estressada, com problema na vida, com alguma frustração, não sei, que o riso da piada dos caras estava fazendo essas pessoas esquecerem os problemas e sair até com uma paz de espírito. Foi aí que eu achei interessante, essa coisa do ato. Nisso eu procurei a escolinha de teatro aqui... Aí encontrei o primeiro Mestre, Marcelo Alonso, que foi o cara que incentivou.
Eu sempre imitava vozes na escola e todo mundo falava que eu levava jeito pra esse troço de teatro. Eu sempre fugi disso, até que o teatro entrou na minha vida e as coisas estão acontecendo.  
Blog: “A Fuga” é o primeiro trabalho no palco italiano, e é considerado por vocês como ‘horrível’. Mesmo assim depois dessa apresentação vocês foram adquirindo pessoas que foram acompanhando vocês, sempre querendo saber qual seria a próxima loucura. De fato qual foi o primeiro trabalho do Surgiu na Hora, a primeira loucura, o primeiro tiro no pé?
André: “A Fuga” cara. “A Fuga” foi o seguinte, foi um exercício do nosso professor Marcelo Alonso, que deu certo no exercício, que a gente tentou melhorar pra mostrar no festival. Passamos um sábado todo fazendo grades de TNT, tecido-não tecido, assim diz o Rafael Côbo. E nós não acreditávamos muito. Na hora o som deu problema, não conseguimos colocar as grades, a cela. Não tínhamos o vaso, não tínhamos nada. Foi aí que o Bruno perdeu a virgindade.
Bruno: Foi! Tirou meu cabaço, de palco.
André: Aí eu falei: Pow Bruno, não tem som! Aí ele falou, o que a gente vai fazer? Respondi: Merda! Levantei e a gente começou a fazer a cena. Era pra ser drama, mas sem som, sem nada, já que nós temos uma pitada de humor que virou comédia. Não digo nem horrível, digo experimental.
Bruno: Foi um troço né? Foi um troço que funcionou!
André: Que ainda não está no blog!
Bruno: Não está no blog, reivindicaremos isso aqui agora na entrevista.
Blog: O grupo hoje é completamente unanime ao levantar a bandeira da palhaçaria. Hoje o grupo não sobrevive sem pesquisas de técnicas de palhaçaria e comicidade. Quando nasce esse amor pelo circo-teatro?
Bruno: O amor pelo circo teatro nasce quando o André, em uma aula, começou a falar da palhaçaria, a apresentar os grandes palhaços, e o primeiro nome que ele me apresentou foi o Claudio Carneiro, Avner e depois começamos a mergulhar de cabeça nos estudos. Nisso começamos a encontrar grandes Mestres. A primeira trupe de circo foi o coletivo do grupo Namakaca, que é um grupo de São Paulo, onde nós conhecemos o Cafi e o César, que fazem parte dessa trupe, e lá nós conhecemos a Alê Bernardes. Que era uma das professoras do Projeto UZINA (Laboratórios de Artes e Produção Cultural) do Sesc, que nos falou que tinha um trabalho de circo-teatro lá, um trabalho de pesquisa de circo, e quando nos inscrevemos nós conhecemos a Alê, que integra a parte técnica do Teatro de Anônimo, A Diana Bloch e o Fábio Freitas, que hoje eu considero meu Mestre de palhaço. Ele que compõe o Teatro de Anônimo. E depois disso fomos nos aprofundando em outros estudos. Eu me envolvi em uma oficina, "Jogo como Técnica" com João Carlos Artigos que é um dos grandes fundadores do Teatro de Anônimo que me ensinou muito na oficina dele e ensina muito nas oportunidades que temos de estar juntos. Depois eu e o André fizemos uma oficina de corpo cômico com o Roberto Rodrigues que é do Grupo Milongas. Que nos apresentou também o seu grande trabalho de palhaço e o Roberto está ligado com todo esse pessoal do Teatro de Anônimo, do pessoal do Namakaca e que o grupo dele, o Milongas, também está envolvido nesse mundo.
E depois o grande mergulho foi ter contato com Márcio Libar, um dos grandes nomes da palhaçaria clássica aqui no Brasil. Ter participado do “Grand Cirque Du Messiê Loyal”, ter tido essa experiência de aprendiz de palhaço com ele, e eu busco estar trazendo um pouco dessa filosofia que eu aprendi com o Libar pra dentro do grupo. Aqui com o André a gente discute muito, troca muito e vai trazendo a filosofia pra cá. Já conseguimos mandar outra integrante do grupo através de concurso, quando tem, pra estar fazendo essa imersão com o Márcio Libar. E uma das grandes transformações assim de outro aprendizado, foi ter tido a oportunidade de participar da Oficina do Fernando Lopes Lima, que é a “Oficina de Palhaçaria para atores para acabar de vez com a frescura” ao qual todo o grupo teve a oportunidade de participar da oficina de um grande nome, de um grande artista. Que pelo menos pra mim foi uma descoberta muito grande, que eu via como um louco e quando conheci mesmo, vi que era uma grande mente brilhante. Um super artista. Então a palhaçaria cresce cada vez mais dentro do grupo, e o que vai acontecer só o tempo dirá.
André: Desde o começo nós levantamos essa bandeira e está explícito isso, é o que nós queremos. Na escola o professor perguntou o que a gente queria, porque o teatro tinha muitos caminhos e nós escolhemos a palhaçaria, tanto é que o grupo todo estuda essa forma de teatro, e eu apresentei esse mundo ao Bruno, que ainda era um bebezinho, em relação ao teatro, e eu era um pouquinho só mais experiente que ele, já tinha feito “O Noviço” em Araruama, minha Mestra Ângela Dantas, mãezona lá... Beijo Ângela! Tá ao vivo? (Risos)
Blog: Qual foi a fórmula para “Por uns ‘Real’ a Mais” ter uma aceitação tão grande por parte da plateia na sua história tão simples e com personagens tão cômicos?
André: A história do “Por uns Real” foi em “Saltimbancos” (espetáculo do Cirque Du Soleil) quando eu vi um número de palhaçaria falando de faroeste, aí virei pro Bruno e perguntei, vamos? Ele disse vamos. Nós escrevemos o texto. Aí eu estava recém-operado de Prognatismo, fui trocando uma ideia com o Bruno, e é uma comédia pastelão. Muito a nossa cara, não é Bruno? E tínhamos adquirido um pouco mais de experiência por causa do UZINA e convidamos pessoas especiais que talvez vão ser falados mais tarde... A fórmula é essa, se entregar, viver o momento presente, se divertir.
Bruno: A pesquisa pode não ter sido considerada em Cabo Frio, mas eu vou considerar essa porra! Porque eu acredito que você passar dois meses assistindo filme de velho oeste, pegando movimento de atores, de personagens clássicos, exagerando e tirando comicidade disso é uma forma de pesquisa, maaas... Se não tem senhores que acreditem nisso, não vê que o teatro pode ser tirado da vida, como o André me ensinou que o teatro tem que ser vivido. Não acredito que teatro tenha que ficar preso a livros... Não desmerecendo Stanislavski, Grotowski, os outros. Eu acredito que se você vive o momento presente, acreditando naquilo, porque não pegar os clássicos do velho oeste, satirizar e transformar em teatro?
Blog: Existe um ser vivo, um personagem, uma história em quadrinhos que tenha servido de inspiração para a criação e a evolução de “Tuco El Magro”?
André: Houve uma pesquisa de filmes, postura de personagens, que eu tentei exagerar nisso, que eu tentei, sei lá, na minha forma de ser, em caricatura. O que me ajudou na pesquisa foi eu ter ficado em casa, por causa da cirurgia de prognatismo, fiquei de molho e assim consegui desenvolver o “Tuco”.
Blog: O esquete “Mais do Mesmo” foi o que deu a André da Costa o prêmio de Ator Revelação no 4º Festival de Esquetes do EMAD (Escola Municipal de Artes Dramáticas - Nilópolis-RJ). Quais os trabalhos vocês consideram os mais bem produzidos, os mais planejados para que realmente dessem certo e chegasse até a base de serem premiados?
Bruno: Que prêmios? (Risos) Sacanagem... Eu acho que acreditar. O grande prêmio vem da plateia. Quanto mais a gente acredita, e faz a coisa com amor e verdade, aí a gente é reconhecido e os prêmios chegam. A base, a fórmula é essa.
André: Pra um trabalho dar certo, a gente não se incomoda com a opinião dos outros, a gente se incomoda com a opinião do grupo. Se a gente está se divertindo e a plateia está se divertindo junto com a gente, esse é o objetivo. Porque tirar aplauso eu acho fácil. Difícil é tirar sorrisos. Eu acho o sorriso mais difícil, eu acho o sorriso mais sincero. E aconteceu isso com o “Mais do Mesmo”. “A Fuga” o pessoal também conseguiu rir. E no “Por uns ‘Real’ a mais” foi... E teve “O Fim do Mundo” também, que fizemos na rua, eu gostei muito que mostrou nossa personalidade também, e tipo foda-se a crítica dos outros, nos divertimos muito e é isso que importa. O segredo é diversão, nossa vibe é essa e quem não gostar, problema!
Blog: Hoje o grupo não está com vagas abertas para novos atores, mas se tivesse quais seriam os principais requisitos para entrarem no grupo?
Bruno: Ser gostosa! Ter um belo par de seios...
André: Não pode ser grávida...
Blog: Tem grávida no grupo?
Bruno: Depois alguém vai responder isso!
André: Os requisitos é ser autêntico, ser divertido, e o resto a gente da um jeito. Quando eu e o Bruno começamos a ver as pessoas, nós vemos a essência, porque o grupo cai na porrada,  eu e o Bruno brigamos em off... Tipo, ir pra praia! Brincadeira. É a essência mesmo, nada de fanfarrão.
Blog: Porque o atual grupo está dando certo? Na visão de vocês existe uma receita certa pra grupo dar certo?
Bruno: Acreditar! Se o coletivo se determina em acreditar no que está sendo proposto, se o coletivo esta disposto a transparecer o mesmo pensamento de trabalho, com certeza é isso que da certo. Tantos coletivos fazem dessa forma e dão certo. Se tiver que resolver alguma coisa, resolvem naquele momento. Tudo é o coletivo, é acreditar no grupo que você trabalha e viver a filosofia, traduzir isso... Nem sei mais o que eu estou falando... (Risos)
André: Eu vejo o seguinte, é a mesma visão e também negócio de ator, vaidade, é muito vaidoso e a gente procura isso nos nossos Mestres e a gente não encontra. Existe vaidade sim, mas também é necessário ceder, um aceitar a ideia do outro, por exemplo, eu queria que tivesse Xerife quando eu estava escrevendo “Por uns Real”, mas o Bruno não queria ser Xerife, então a gente brigou. Foi uma merda!
Bruno: A porrada comeu!
André: Aí eu tive que recuar. A receita é essa, trocar ideias, e um dia alguém tem que abaixar a cabeça.
Blog: Teve uma pessoa que pediu pra vocês resumirem o grupo, tudo o que rolou nesses dois anos de trabalho...
André: Resumir é complicado né? Surgiu na Hora! Amigos entraram, amigos saíram, amigos ajudam, simplicidade sempre!
Bruno: Ai que fofo! Cara, resumir? Sei lá, eu acho que nesse longo de dois anos... A gente nem achava que iria durar dois anos. Quando a gente criou o grupo, a gente achou que depois do festival ia cada um seguir o seu. Porque eu trabalhava na Caixa Econômica Federal, o André trabalha no laboratório, só que ai o troço, essas doideiras que fomos criando foram dando certo. E a gente foi vivendo e crescendo e não criamos expectativas. Resumindo o Surgiu na Hora, somos um grupo que não cria expectativa, é um grupo que só vive. 



Assim encerramos a primeira entrevista do nosso blog. Semana que vem tem a próxima entrevista, e será do Bruno Lima e da Maria Azevedo. 

Acabou com a Frescura

Em pleno mês "Do mais puro Surgiu" o nosso querido Bruno França se formou na oficina do grande Artista e Mestre Fernando Lopes Lima. A oficina intitulada "Palhaçaria para atores pra acabar com a frescura" movimentou o Teatro Serrador no Centro do Rio de Janeiro. A oficina que durou um pouco mais de 2 meses, mudou a vida de atores, atrizes, paspalhos e por aí vai...
A oficina teve o seu espetáculo de formação no último dia 28/08 e nosso Presidente Bruno França estava lá, nervoso, tranquilo, com calor, com frio, com as famosas borboletas no estômago, e deu no que tinha que dar. Um espetáculo maravilhoso, com várias cenas, de palhaços que estão cheios de gás pra transmitir muitas alegrias, sorrisos e coisas. Algo que só da pra entender na presença de um ou de todos eles.

Bruno França em cena. Foto do grande fotógrafo Diego Geoffroy.

Esse coletivo é sensacional. Grande Mestre Fernando Lopes Lima. 

Após o espetáculo teve a entrega dos narizes de palhaços e Bruno França se emocionou ao receber o abraço de seu Mestre, mas quem sou eu pra traduzir esse sentimento, as palavras abaixo são do próprio França:
"Não consegui segurar minhas lágrimas, um turbilhão de sentimento passava pela minha cabeça, amigo, mestre e um novo Messiê que aparece na minha vida um abraço de um artista que me ensinou muito nesses dois meses a entender ainda mais estar nesse lugar do palhaço que é o amor puro e verdadeiro e aprender a ri das perdas e continuar seguindo em frente e recomeçando sempre, e o mestre entrega ao seu discípulo um ensinamento da vida "Muitas porradas virão, mas não desista dos seus sonhos e nem da arte." Valeu Fernando Lopes Lima."

Depois dessas belas palavras não tenho mais nada a dizer, a não ser o que dizem por aqui: Vida que segue e vamo que vamo.

PICADEIRO!

domingo, 25 de agosto de 2013

Um mês do mais puro "Surgiu"

Na minha humilde visão ninguém gosta de ficar velho. É mais uma questão de aceitação, de saber que todo mundo vai ficar velho mais cedo ou mais tarde. O nosso integrante André da Costa já vive a fase dos cabelos grisalhos, que pra nós não passam de mais experiência de vida, mais histórias pra contar, mais sabedoria... e mais velhice mesmo!
E falando nesse assunto de ficar mais velho, daqui a um mês o Grupo Surgiu na Hora vai completar seu segundo ano de vida. Dois anos de muitos trabalhos, muitas loucuras, na verdade mais loucuras do que trabalhos.
Quem está querendo conhecer a história do Grupo Surgiu na Hora desde o seu inicio até esse aniversário de dois anos que se aproxima é só estar conectado aqui no blog. Será um mês de várias matérias, entrevistas com os integrantes do grupo, com amigos e parceiros. Além disso terá também o vídeo do primeiro trabalho do grupo, quando o Surgiu na Hora ainda era um grupo de dois. O primeiro trabalho que é considerado o mais bolado, o mais planejado, o mais bem aceito pela crítica, o mais surgiu na hora possível... ou não, sei lá, vai saber!
Esta semana as matérias já começam a ser produzidas e pra semana já tem matéria especial aqui no blog.
Então é isso, até o dia 25 de Setembro, muita coisa boa vai entrar aqui. Os comentários estão abertos a qualquer pessoa que quiser deixar suas críticas ao grupo, suas frases de carinho, admiração, afeto, e é claro, se você quiser mandar alguém do grupo ir a merda também estará liberado, claro que até a segunda ordem da cúpula máxima do grupo.

E não pensem que estamos parados. Tem novidades vindo por aí na área de criação do grupo!

O que vem por aí?

PICADEIRO!

sábado, 17 de agosto de 2013

Nasce o novo filho do Surgiu na Hora!

Declaro para os devidos fins que o Grupo Surgiu na Hora deu a luz a adaptação do texto de Benjamim de Oliveira: "Chico e o Diabo" no evento criado pelo grupo denominado "Coxia no Palco" que rolou no auditório do Campus da IFRJ de Nilópolis.

Esse dia 16 de Agosto de 2013 entra pra história do grupo como mais um "Tiro no Pé". Sucesso de platéia e de crítica (até porque os críticos não foram)...
O "Coxia no Palco" foi um dos nossos maiores desafios. Nós fizemos teatro, literalmente falando! Pegamos um auditório e construímos com vários e vários metros do santo tecido TNT ('tecido não tecido' pra quem não sabe o significado da sigla).
Foi um desafio pra tudo, pra montar as tapadeiras, a rotunda, pra fazer o som funcionar e só então dar inicio as apresentações.
No final de umas 2h de arrumações e correrias da Maria Azevedo, da Natália e Thaís Moura, do Bruno França e do Bruno Lima, da Daiana Martins, e do anão do grupo Rafael Côbo, um pouco antes das 18:30 tudo estava no seu devido lugar... na verdade quase tudo.
André da Costa não foi citado acima porque chegou por último devido ao seu trabalho. Infelizmente ele perdeu a parte boa que foi construir tudo e etc...

A noite foi marcada pela construção do nosso teatro, e pelas apresentações dos esquetes "Mais do Mesmo" dessa vez com Bruno Lima no papel de Djanira e Rafael Côbo no papel de Paulo.
Uma curiosidade: Nosso querido Bruno Lima raspou as pernas (pela primeira vez na vida) para interpretar a digníssima Djanira. Hehe' 

E então a nossa primeira apresentação de Chico e o Diabo. O texto é de Benjamim de Oliveira (o primeiro palhaço negro reconhecido do Brasil), a adaptação ficou por conta do Grupo Surgiu na Hora.


A nossa última apresentação foi o nosso clássico "Por uns 'Real' a mais", mas como a bateria da câmera da nossa querida Thaís Moura acabou, ficamos sem fotos da última apresentação.
Queremos agradecer muito pela presença dos alunos da IFRJ e dos amigos que estiveram presentes e nos deram a honra da companhia, das risadas, do carinho e por entrarem na brincadeira do Coxia no Palco. Agradecemos a direção da IFRJ de Nilópolis que nos recebeu de braços abertos.
Agradecemos a Daiana Martins do Núcleo de Pesquisa Teatral Irmãs Martins - NUPESTIM, que como sempre esteve mega presente a nos ajudar nessa parceria incrível que amamos ter. Mais uma vez agradecemos as irmãs Natália e Thaís Moura pela força e pelo carinho.
Em breve teremos novidades e muitas loucuras por aqui! Aguardem!

PICADEIRO!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"Coxia no Palco" da IFRJ Nilópolis

Mais um evento marcado do Surgiu na Hora vai estar acontecendo na sexta feira dia 16/08 às 19h. Dessa vez vai rolar no Campus Nilópolis da IFRJ. Serão três apresentações: "Mais do Mesmo", a cena inédita "Chico e o Diabo" e "Por uns 'Real' a Mais". A grande brincadeira desse evento será que em toda troca de apresentação, os atores vão trocar de figurino, de maquiagem... tudo no palco, pra platéia poder participar desse momento de loucura que todo ator vive. Será um evento gratuito aberto ao público e com muitas surpresas durante o evento. Chegue com meia hora de antecedência pra pegar seu lugar. Já estamos contando com você. Até...

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O Poeta se emociona em Niterói

Não existe nada mais incrível que o fato de se emocionar! Estivemos com o espetáculo "Histórias Saídas de uma Mala" na praça João Saldanha no bairro Santa Bárbara em Niterói - RJ no sábado (03/08), e logo após a apresentação, confesso que o grupo estava emocionado por ter tido uma plateia repleta de sorrisos sinceros, de uma alegria que foi contagiante para todos nós.
Gostaríamos de deixar aqui um imenso agradecimento aos nossos parceiros que foram incríveis! Agradecemos a Secretaria de Cultura de Niterói,  A Fundação de Arte de Niterói e a todos da ótima produção do projeto 'Cultura Niterói - Arte na Rua' que nos proporcionou conhecer essa linda praça e esse público maravilhoso. Agradecemos também a Secretaria de Cultura de Nilópolis que nos proporcionou um transporte de qualidade para chegarmos até Niterói e levar o Poeta e sua Trupe para disseminar a arte do ser e fazer feliz. Muito obrigado a todos!
E em breve tem mais "Histórias", aonde o Poeta chegará com a sua trupe? Aguardem.

PICADEIRO!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

"Histórias" em Niterói.

É galera o poeta continua indo pela estrada levando sua mala lá lá lá lá lá lá, Atravessando a ponte Rio/Niterói para enfrentar a bruxa má... Dia 03/08/2013 (sábado) às 11h "Histórias saídas de uma Mala" na Praça João Saldanha, no bairro de Santa Bárbara em Niterói, no projeto "Arte na Rua". Uma realização da Prefeitura Municipal de Niterói e da FAN (Fundação de Arte de Niterói) #Partiu?

PICADEIRO!

sábado, 13 de julho de 2013

Surgiu na Hora em busca de novos horizontes!

Dois integrantes do Surgiu na Hora (André da Costa e Rafael Côbo) estão participando da Oficina CinemAmor do Cineclube Mate com Angú na Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu que fica localizada no Bairro de Austin em Nova Iguaçu-RJ.




O que está vindo por aí hein? Aguardem novidades HEHE'
PICADEIRO!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A última apresentação dessa temporada em Nilópolis

Então um convite mais do que especial, a viagem do Poeta esta chegando ao fim em Nilópolis e convidamos a todos para essa apresentação vamos unir nossas forças para acabar de vez com o feitiço da Bruxa. Quem já viu venha assistir mais uma vez, quem ainda não viu venha e traga sua família.
"Histórias saídas de uma mala" disseminando a arte do ser e fazer feliz!



Quem quiser ver o trailer no youtube, o link está aqui, é só clicar e dar um joinha ;)
http://www.youtube.com/watch?v=xb5xzdD1a9o


sábado, 1 de junho de 2013

Aniversário da nossa querida Maria.

É, foi aniversário da Maria dia 30/05 e nós meninos, com todo o carinho do mundo planejamos uma festa surpresa pra ela. E aconteceu uma surpresa pra nós... Só podemos adiantar que foi simplesmente hilário. A foto abaixo demonstra bem isso!


No link abaixo você pode ver tudo o que aconteceu até chegar nesse ponto aí da foto. É simplesmente inacreditável... HAHAHA'


"Histórias" no evento "Truque na Troca"

A convite da amiga Giuliana San Martini a filha do grande Mestre Marcio Libar, estivemos presentes no evento "Truque na Troca" com o espetáculo "Histórias Saídas de uma Mala". Um bazar, uma feira de troca, um palco livre, gastronomia, musica, e vários artistas expondo seus trabalhos e marcas em parceria com o Bar Santo Armazém. Esse foi o "Truque na Troca" um belo evento que aconteceu no Largo das Neves em Santa Teresa - RJ. 



Aqui fica o nosso agradecimento a produção do evento, a linda platéia que viajou com a gente e a todos que conhecemos nesse lindo dia.

PICADEIRO!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Poeta visita onde a viagem começou...

"Histórias Saídas de uma Mala" retornou a Praça Miguel Abraão David (Praça Paulo de Frontin/ Praça do Chafariz) para a penúltima apresentação em Nilópolis. Mesmo com o tempo fechado, não tivemos chuva e a noite ficou ainda mais alegre com a presença de uma linda plateia de amigos, colegas, de pessoas que assistiram pela primeira vez, crianças, adultos, jovens...






Mais uma vez agradecemos pela presença de todos que estiveram com a gente, nos dando o presente da companhia de todos vocês! Agradecemos também as lindas fotos do grande fotógrafo e amigo Danilo Sérgio. 

PICADEIRO!